sábado, 12 de fevereiro de 2011

What's my name?

Aos 10 anos eu me preocupava com bonecas e fantasiava casamentos perfeitos para elas, montava a casinha e elas estavam sempre reunidas com suas amigas. As bonecas mais feias ou antigas ou até mesmo a que menos eu gostava eram as "vilãs". Eu trocava a roupa delas, penteava e colocava para dormir.
Aos 13, eu me preocupava em ser diferente e já sentia o peso de estar em um mundo que não era o meu. Me sentia sozinha, estranha e isolada.
Aos 16 eu me encontrei, de novo, porque na verdade eu nunca soube quem eu era, por isso estava em grupo chamado adolescentes. Eu encontrei um novo caminho e buscava cada dia mais a tão sonhada liberdade. Cometi erros, dos quais me arrependo, mas diga-me: existe alguém perfeito por aí?
Hoje, aos 18, muita coisa mudou, assim como nada mudou. A ambiguidade e a confusão sempre foram meus parceiros diários.

Acho que quem sabe o que é, se limita a ser sempre somente aquilo. Eu, realmente, não sei quem eu sou. É tão difícil me qualificar e até mesmo saber meus pontos fracos, mas a verdade é que quando nos deparamos em certas situações conhecemos a nós mesmos e não precisamos ficar gritando aos 4 ventos quem somos nós, apenas sabemos. 

Eu sou meio bipolar e o mais engraçado é que em uma mesma semana eu posso ter várias reações diferentes em uma mesma situação. É meio chato para quem convive comigo, é engraçado quando eu apenas não quero falar e perguntam se estou bem, o fato é que essa bipolaridade confunde as pessoas, confunde a mim, mas sabe o que é mais legal? Eu admito isso. Acho que isso é uma virtude. Não quero agradar ninguém forçadamente, só quero que aceite esse meu jeito de as vezes não saber o que fazer, mesmo sabendo que fiz isso um milhão de vezes.

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