quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Discurso livre, inspirado em Clarice Lispector

Ela fora ao trabalho normalmente, execeto pelo fato de estar acompanhada. Sentados lado a lado puderam desfrutar de estarem juntos pela manhã e logo mais tarde, podendo assim, amenizar a falta que fazem um ao outro.
Ele a acompanhara, pois havia tido a ideia no dia anterior, seria bom ficar mais tempo com sua amada.
O trajeto longo, com inúmeras paradas, pareceu passar tão rápido, como nunca antes fora. Algo inédito.
O horário já era avançado, a hora já dizia que já deu o que tinha que dar.
15 minutinhos.
Tomar café nunca fora tão bom. Fartura de delícias e fartura de amor. Não sabiam onde estavam mais, porém a insaciável vontade tornara-se em desejo.
Talvez eu conheça um lugar para ficarmos juntos, apenas 1 horinha, é o que precisamos.
O que deveria ser apenas uma companhia ao trabalho, tornou-se em um dia inteiro de brincadeiras e sorrisos que jamais serão esquecidos. Afagando-se nele, ela não aguentara a vontade de tê-lo para sempre. O que ele talvez queria era tê-la mais perto e poder presenteá-la com fotos e refrescos.
Ele deitara em seu colo, em uma escadaria de uma praça, cujas conversas, absurdamentes saudáveis e queridas, soaram como músicas e tudo estava dissipado.
Existe amor naquela bolha (só deles).

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