terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma breve história de amor

   O que eu sinto ainda não é muito forte, pra ser sincera comiga mesma, nem é tão forte assim, porém há algo de especial e cativante que me prende ao lado dele.
   O que mais me chama atenção é o sorriso. Sorriso este, que me paraliza, alinhados com traços de menino/homem e as cicatrizes nele o torna cada vez mais belo. Me encaixo perfeitamente em seus braços e seu corpo mainda nada, nada atraente, me atrai. A voz rouca ainda não amadurecida e o volume do lábio inferior chama mais atenção. Os olhos dele, castanhos mas olhando de perto, percebe-se o com destaques, uns "riscos" parecendo desenhos, detales que reparei ao olhá-lo. Contudo, o que o torna mais lindo é seu interior.
   Totalmente diferente de mim, oposto, somos quase que um a contradição do outro do outr, mais me faz bem ouvi-lo e "debochar" com carinho da opinião dele.
   Parece que encaixo-me perfeitamente em seus braços, onde posso sentir seu coração acelerado, cujo rítimo é contínuo, ali quase durmo, porque sinto a tranquilidade, coisa que não faz parte da minha personalidade.
   Ele me passa verdade, transparente da forma dele, me entende,. Tem umas manias estranhas e gostos estranhos. Estranhos somente, porque divergem comigo. Tem uma cabeça centrada e não é bom com as palavras.
   Ao mesmo tempo que ele não é o que sempre quis, ele se torna cada vez mais aquele que eu sempre quero.
   Ele me irrita falando de música e matemática ou sobre coisas que não gosto, não sei. Contudo, irrito eu a ele fazendo parâmetros e abusando do meu Aurélio e perturbando com meu falso Inglês.
   Ele me faz lembrar e esquecer de outros momentos e me encanta nos mínimos detales e me assusta com seus desejos. Alto e magro é direta na medida certa e é igual a todos de uma forma diferente. Não há um dia que meu sorriso não doa. Sempre carinhoso, provoca meu ciume e meus instintos possessivo e irônico. Ignoro-o! Ignoro mesmo, deixando-o com raiva, entretanto me desmonta quando me olha nos olhos, desconcerto-me e não avanço a briga.
   Não consigo acreditar, acreditando. Não consigo oferecer mais oferecendo. Não arrisco, arriscando.
   Sinto que, talvez, ele seinta mais do que eu sinta, sendo desproporcional, realmente não valerá a pena.
   Sonho e "des-sonho" rapidamente, sempre dando uma escapadinha para sonhar novamente. Não me permitia e surpreendo-me ao ver que estou me permitindo, com muita raiva, mais me permito!
   Ele é simples, eu sou complexa. Ele me encanta e eu me engano encantada. Ele diz que me ama, eu apenas não o deixo no "vácuo". Eu sonho, ele é realizador. Ele é calmo, eu sou impaciente. Ele é exata, eu biológica e humana. Ele é telefone, eu sou internet. Eu sou letras, ele é conta. Eu sou livro, ele é música.
   Talvez, tudo o que eu queira é não ter medo, medo este que me acompanha, que me prende e me solta em liberdde condicional. Medo de errar, medo dele, medo de mim.
Ele é lindo e inteligente, eu apenas na média. Ele me faz sonhar. Contra mim mesma eu sonho. Ele diz que planeja eu não acredito, acreditando.
   Enfim, não posso negar que gosto de ser mimada e amada, mesmo que de mentira, gosto de não correr atrás e ser querida. Gosto da minha contradição. Um dia eu o enloquecerei, o deixarei com tanta raiva de mim, que os papéis se inverterão. Neste dia terei a certeza: "SIM, ESTOU AMANDO."

Rio de Janeiro, 20 de Março de 2010
Dedicado a Natan Magalhães

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